
O cantor, compositor, dançarino e produtor Edy Star, de 73 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira no Hospital Heliópolis, na zona sul de São Paulo. Star estava internado em estado grave depois de sofrer uma queda em casa na semana passada. Ele foi transferido para o hospital na quarta-feira, após esperar mais de horas pela remoção na UPA Unidade de Pronto Atendimento da Vila Mariana, na região central da cidade. Durante esse período, o biógrafo do cantor, o historiador Ricardo Santhiago, promoveu uma mobilização nas redes sociais para conseguir uma vaga para Star em um hospital que tivesse condições de cuidar de seu estado delicado de saúde o mais rápido possível.
De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do cantor, Star morreu de insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e pancreatite aguda. O texto diz ainda que o cantor morreu de forma serena, sem dor, enquanto recebia tratamento médico. Nascido em Juazeiro, na Bahia, Edivaldo Souza, nome de batismo de Star, começou a carreira na adolescência se apresentando no programa A Hora da Criança, da Rádio Sociedade da Bahia. Nos anos 70, se aproximou, assim como outros artistas de sua geração, do eixo Rio-São Paulo em busca de novas possibilidades artísticas.
Ainda nos anos 70, compôs com Gil a toada “Procissão”, que está no repertório da turnê de despedida de Gil, “Tempo Rei”. Ganhou destaque ao participar do álbum “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, ao lado de Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Miriam Batucada. Nessa época, já contestava normas da sociedade, sobretudo as sexuais, em shows na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. Em
Fonte: oliberal.com
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