
O jornalista investigativo e ex-policial britânico, Mark Williams-Thomas, conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão no Reino Unido, afirmou que o caso Madeleine McCann deveria ser entregue a uma inteligência artificial (IA). Segundo ele, após quase duas décadas de erros, disputas e gastos milionários entre forças policiais de três países, já está claro que os humanos não conseguem cooperar nem chegar a um consenso. Em entrevista ao tabloide Daily Star, Williams-Thomas, de 50 anos, acusou as polícias do Reino Unido, Alemanha e Portugal de manterem uma relação pouco colaborativa e carregada de egos. A IA seria muito útil no caso Madeleine, especialmente se envolvesse todas as forças policiais dos três países. “Elas não se dão bem e não compartilham informações. Se todos os dados fossem reunidos e processados por uma IA, seria revelador o que ela poderia identificar”, declarou o ex-policial que trabalhou por anos no condado de Surrey.
De acordo com Williams-Thomas, o uso da tecnologia poderia abrir novas linhas de investigação e até apontar suspeitos desconhecidos. Para ele, o maior obstáculo não é técnico, mas humano: a relutância das forças policiais em admitir falhas e mudar de direção. “É muito difícil para um investigador sênior admitir que talvez tenha se enganado. Essa é uma falha da mente humana. A maioria das pessoas tem dificuldade em reconhecer um erro”, afirmou. O ex-policial explicou ainda que em investigações longas e complexas como a de Madeleine, é comum que os investigadores fiquem presos a uma única hipótese, mesmo quando surgem provas que a contradizem. Ele acredita que uma IA, ao processar os dados de forma neutra, poderia enxergar padrões ignorados pelos humanos.
Fonte: alfinetei.com.br
Nosso Whatsapp
Clique aqui




