
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou a suspensão do Concurso Nacional Unificado (CNU) pelo descumprimento de garantias de efetividade das cotas raciais. Nesta edição, o certame possui mais de mil vagas, sendo parte delas reservadas para o Pará. O pedido foi feito à Justiça Federal do Distrito Federal. Para o advogado Edson Barbosa, é possível que o edital seja corrigido sem o cancelamento do concurso, desde que as alterações possam ser implementadas rapidamente e de forma que não prejudique os candidatos.
Ele explica que uma possibilidade é a Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo certame, em conjunto com a União, alterar o edital corrigindo as falhas apontadas e publicando uma nova versão com as devidas correções e garantias. A utilização de mecanismos administrativos para implementar mudanças que atendam às demandas do MPF, como revisões nos processos de heteroidentificação ou melhoria na transparência do certame, ajudaria a manter o cronograma do concurso enquanto aborda as preocupações levantadas pelo MPF, pontuou.
MPF solicita suspensão do Concurso Nacional Unificado até correção de falhas em políticas de cotas. O MPF alegou que o edital que foi publicado nesta segunda-feira não incorporou as correções necessárias que já haviam sido apontadas em uma ação civil pública ajuizada na última semana. As falhas também foram apontadas na edição do Concurso realizada em. Entre os problemas apontados estão a falta de clareza nas listas classificatórias específicas e no ranqueamento contínuo, sorteio de vagas quando o número oferecido for inferior ao mínimo legal, sem critérios transparentes nem mecanismos de controle externo, e a falta de menção de um cadastro de.
Fonte: oliberal.com
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